Noticias2006

Festa de Natal em Itaquera

O MORHAN Jabaquara esteve presente, mais uma vez, na festa de Natal em Itaquera, encontro que reuniu pessoas atingidas pela hanseníase, seus familiares e amigos.  Com muita música, palhaço e Papai Noel, foram distribuídos brinquedos a todas as crianças e cestas às famílias. Tudo muito bem orquestrado pelo músico e médico Helio Fontes, que há sete anos realiza o encontro com o apoio de amigos, profissionais da saúde e comerciantes da região.  Eis, de fato, o verdadeiro Espírito do Natal!   Por Leda N. VilarinCoord. Estadual S Paulo – Diretoria Colegiada21/12/06

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Conto de Natal por Amilcar Del Chiaro Filho

Meu Natal Infantil*por  Amilcar Del Chiaro Filho Às vezes a minha vida se assemelha a um carrossel, girando e passando pelos mesmos lugares. O carrossel me faz lembrar a infância, em que pouco desfrutei desse divertimento, por causa da pobreza. Mas o carrossel que monto agora me leva ao passado, várias décadas atrás, na região do Triângulo Mineiro. Cidade pequena e acolhedora. Aproxima-se o Natal. O menino de uns seis anos descobre na vitrine de uma loja um aviãozinho de alumínio de uns trinta centímetros de comprimento e com a mesma envergadura nas asas. Paixão instantânea. Todos os dias lá estava ele por um longo tempo a olhar o seu aviãozinho, torcendo para que ninguém o comprasse, até que Papai Noel viesse buscá-lo.Os dias não passavam. As horas pareciam ser puxadas por tartarugas. Mas, a cada manhã, coração em sobressalto corria para a vitrine da loja e os olhos esbugalhados a contemplar o desejado brinquedo.24 de dezembro. Como todos que ele conseguia se lembrar, foi dormir cedo, pois nunca tinha ouvido falar em ceia de natal, missa do galo, músicas natalinas ou panetone. Ele só sabia que naquela noite mágica o Papai Noel passaria por todas as casas.  Ainda bem que ele não conhecia a tradição de deixar um pé de meia pendurado ou um pé do sapato, pois ele nunca tinha visto uma meia, e ainda não ganhara o seu primeiro par de botinas, aquelas de abotoar. Dormiu e acordou com o aviãozinho em cima da sua barriga.Que alegria. Correu para a rua para mostrá-lo aos coleguinhas e teve o seu primeiro choque. Quatro ou cinco meninos da vizinhança, que costumavam brincar com ele, não ganharam nada, absolutamente nada. Um adulto disse que Papai Noel só visitava a casa das crianças boazinhas. Ele engoliu seco, pois sabia que aqueles meninos eram muito bonzinhos, melhores do que ele até! Mais triste ficou quando viu a mãe de um deles tentar comprar macarrão e massa de tomate fiado no armazém e o homem não vendeu. Seu amiguinho talvez nem almoçaria naquele dia que nasceu Jesus.O menino voltou para casa chorando chutando os banquinhos e guardou o tão precioso aviãozinho. O pai, que era viúvo e estava fazendo inhoque e um doce especial para a sobremesa, estranhou e quis saber o porque daquela brabeza. Ao saber, teve que contar que Papai Noel não existia, e aquelas famílias eram muito pobres, por isso não ganharam presentes. O dono da loja contou-lhe que todos os dias o menino ia namorar o aviãozinho e por isso ele comprou-o.Foi o primeiro contato do menino com a realidade das injustiças sociais. A pergunta ficou na sua cabeça pequenina. POR QUE?  Muito tempo depois ele ficou sabendo o porquê. Porque os homens são egoístas. Comemoram o natal de Jesus deixando crianças sem comida e sem um presentinho. Você aí; você mesmo!  já deu um brinquedo para uma criança que não seja seu filho, neto ou sobrinho? Já deu um brinquedo para uma criança pobre? Se não deu, e se não vai dar, vá festejar o Natal na Conchinchina.  Esta não é uma criação literária, é uma história verdadeira. Eu fui o menino que ganhou o aviãozinho. Amilcar Del Chiaro Fil

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Amilcar Del Chiaro Filho (1935-2006)

Faleceu na última quinta-feira (14) o radialista Amilcar Del Chiaro Filho. Ex-interno de colônias de hanseníase, foi idealizador do programa “Gente Como A Gente”, sobre o mundo da pessoa portadora de deficiências. Amilcar Del Chiaro Filho, nasceu em Catalão, em Goiás – em 16 de abril de 1935, sendo o sexto e último filho de Amílcar Del Chiaro e Maria Pimentel Barbosa, registrado em Jardinópolis/SP – em 1944, para ser internado no então Asilo Colônia Cocais, em Casa Branca/SP. Em 1936 seus pais mudaram para Araguari/MG. No início da década dos anos 40, duas das suas irmãs foram internadas em Cocais e 1944 foi a sua vez.Ficou no Asilo Colônia até julho de 1948, sendo transferido, juntamente com todas as crianças do Asilo, para o Sanatório Padre Bento, em Gopoúva – Guarulhos/SP, ficando aos cuidados do extraordinário hansenologista Dr. Lauro de Souza Lima. Recebeu alta hospitalar em 1951 e foi morar em Tupaciguara/MG, voltando para São Paulo um ano depois.Trabalhou como metalúrgico alguns anos e por seqüelas da hanseníase teve que se afastar da profissão. Algum tempo depois, foi trabalhar como auxiliar de enfermagem no antigo Sanatório Padre Bento.Casou em 1958 com Leonil Maria Bucheroni Del Chiaro e como não tiveram filhos, adotaram duas crianças, Carlos e Marcos Allan. Este último por problemas de anóxia (falta de oxigênio) no parto, teve o seu desenvolvimento mental retardado, falecendo de um acidente anestésico aos 31 anos de idade.Amilcar  iniciou-se no Espiritismo em 1954, freqüentando o Centro Espírita Nova Era, de São Paulo. Em 1959 assumiu a presidência da Sociedade Espírita Discípulo do Evangelho, dentro do antigo Sanatório Padre Bento. Atualmente era Presidente do Grupo de Estudos e Pesquisas Espíritas Herculano Pires em Guarulhos e muito requisitado para palestras. Participou da instalação da União Municipal Espírita em Guarulhos, em 1976, ocupando a sua presidência, cargo que ocuparia novamente em várias gestões. Recebeu o Título de cidadão Guarulhense, outorgado por unanimidade pela Câmara Municipal de Guarulhos em 1982.Amílcar Del Chiaro Filho foi escritor, estudioso, médium, palestrante e divulgador da Doutrina Espírita. Tornou-se radialista em 1977, com a criação do programa Sol nas Almas, na Rádio Boa Nova, Emissora da Fundação Espírita André Luiz, no qual ele atuava atualmente, apresentando todos os sábados, às 12h, pela Rede Boa Nova de Rádio.Em 1979, recebeu o título de cidadão guarulhense.Criou o programa Gente Como A Gente. Este último é sobre o mundo da pessoa portadora de deficiências. Participava da equipe do Diálogos Espíritas, com o Éder Fávaro, e do Conversa Amiga com Você e Ação Dois Mil, também com o Éder.Era produtor dos quadros do programa Manhã Boa Nova “Quem Pergunta Quer Saber” e “Campanha Boa Nova Pela Paz”. Escreveu radionovelas e tinha algumas aparições em televisão. Amílcar Del Chiaro Filho era um trabalhador incansável do Espiritismo. Apesar das várias adversidades que enfrentou na vida desde a infância, sempre seguiu em frente em busca da construção de um futuro melhor. Participava como articulista de vários periódicos Espíritas do Brasil, inclusive o Perseverança, de Araguari/MG, e publicou obras para o mundo da Doutrina Espírita:Chão de Estrelas – Minas EditoraQuando o Amor Fala Mais Alto – Editora FEESPCantai Comigo a Luz da Eterna Aurora – Editora CEUTirando Dúvidas I e II- Mundo Maior EditoraA Barca do Destino – Minas EditoraE o mais recente “Alma Vigi

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Nono Encontro Estadual do MORHAN Piauí

IX ENCONTRO ESTADUAL DO MOVIMENTO DE REINTEGRAÇÃO DAS PESSOAS ATINGIDAS PELA HANSENÍASE – MORHAN/PIAUÍDias 16 e 17 de Dezembro de 2006LOCAL: OBRAS KOLPINGConj. Dirceu Arcoverde II – Quadro 168, Nº 3978Tel:  (86) 3236-1773PROGRAMAÇÃO 16/12/2006 – Sábado09:00h – APRESENTAÇÃO 09:15h – POLÍTICAS DE REABILITAÇÃO EM HANSENÍASE – MESA REDONDAMagda Levantezi – Ministério da Saúde – PNEH; Nelcina Vaz – Supervisão de Hanseníaseí – SESAPI; Centro de Reabilitação Maria Imaculada; Ana Lúcia  França – Hospital Getúlio Vargas – HGV  11:00h – INTERVALO 11:15h – CONTROLE SOCIALMaria Goreth -MOPS Artur Custódio – MORHAN NACIONAL Maria do Socorro Paiva – MORHAN – PIAUÍ  12:30h – ALMOÇO 13:30h – AVALIAÇÃO DE RESULTADOS DO PROJETO DE PREVENÇÃO E AÇÃO DE COMBATE À HANSENÍASE NOS QUILOMBOS PIAUIENSES.Coordenação Estadual da Comunidades Quilombolas do Piauí Ruimar Batista -Morhan – Piauí Representantes da Comunidades: Macacos/São Vicente; Baixa da Onça; Olho D’Água dos Pretos; Emas; Mimbó; Brejão e Custaneira. Gestores em Saúde dos municípios de Esperantina, São Miguel do Tapuio, São Raimundo Nonato; Queimada Nova, Paquetá, Amarante, Redenção do Gurguéia. Magda  Levantezi – PHEN – Ministério da Saúde.  16:00h – Trabalho em Grupo 19:00h – Luau – Cultural 17/12/2006 – Domingo8:30h – PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PARA O ANO DE 2007Rosângela Ribeiro/ Ruimar Batista/ Artur Custódio  12:30h – ENCERRAMENTO

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“Uma luta pode se aproximar de outra”

 A importância da integração das causas defendidas foi o lema do último dia do Fórum Direitos Humanos, que fez parte do projeto “Poesia Voa”, no Circo Voador. O evento, que encerrou na terça (12), apresentou o debate “As Violências e as Esperanças”, uma mesa-redonda com a participação de representantes de ONGs e movimentos sociais. Artur Custódio e o Teatro do MORHAN marcaram presença. Mediada pelo poeta e jornalista Bruno Cattoni, também participaram da mesa Lucinha Araújo, da Sociedade Viva Cazuza; Cláudio Nascimento, do Grupo Arco-Íris; o sociólogo Luiz Eduardo Soares; Rosângela Bernabé, professora de Educação Física, bailarina e fisioterapeuta, do Grupo Giro (dança para deficientes físicos); representantes do Centro de Referência de Mulheres da Maré; Tião Santos, do Viva Rio, entre outros. Todos com um objetivo em comum: integrar as suas lutas. Um verdadeiro intercâmbio social entre os movimentos. “A hanseníase é uma doença negligenciada, o que leva à exclusão social”, disse o Artur Custódio. O coordenador nacional enfatizou a importância dessa “junção de causas”, citando a participação do MORHAN em eventos como a Parada Gay no Ceará, em agosto desse ano. “Uma luta pode se aproximar da outra”, ressaltou. O Teatro do MORHAN, formado pelos atores Artur Corrêa e Ricardo Lyra Jr., se apresentou pouco antes do encerramento.

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MORHAN participa do Festival de Poesia e Direitos Humanos

Grandes Rodas de Poesia, Mesas de Debates, Circuito Universitário, todos girando em torno do tema-chave atual: Direitos Humanos. O evento acontecerá no Circo Voador, dias 10, 11 e 12 de dezembro, e pretende debater sobre as questões relacionadas aos movimentos sociais. O MORHAN vai estar presente, com o Grupo de Teatro e a presença de Artur Custódio, coordenador nacional. O fórum discute ainda todas as violências: contra as mulheres as pessoas com deficiências, o meio ambiente, os trabalhadores rurais, as populações marginalizadas e ainda o trabalho escravo, a exploração sexual de crianças e adolescentes e o racismo. O prêmio, este ano, é para personalidades que se destacam na luta pelo globalização alternativa. Será lançado, no Circo, o Relatório Anual dos Direitos Humanos, da Rede Social de Justiça. Cada um dos 200 poetas e ativistas convidados falará apenas um poema e darão apenas uma mensagem, e cada nome será projetado em letras garrafais num telão junto com filmes e fotografias sobre o sofrimento e a esperança dos povos do mundo inteiro.Ano passado os curadores Bruno Cattoni e Tavinho Paes juntaram a poesia de Cartola e Vinícius de Moraes, com a Poesia do Funk, do Hip-hop e do Rap. A poesia da ABL e de Ferreira Gullar com o Cep 20.000 de Chacal. Os versos de Jimmi Hendrix com o lirismo dos cantos indígenas. Uniram-se os dialetos poéticos da Baixada Fluminense, do submundo da Lapa e dos bares da zona sul. Mixaram-se experiências literárias e audiovisuais dos quatro cantos do Brasil, com a participação de trezentos vates de idades entre 10 (Ayssa Norek) a 70 anos (Olga Savary).DIA 10 | DEZEMBRO | DOMINGO |Declaração Universal Dos Direitos Humanos (ONU)Dia Mundial do PalhaçoDia Internacional das Nações IndígenasCalendário Esotérico: Roma Antiga – Festas de LUX MUNDI, em honra àdeusa LIBERDADE(MESTRE DE CERIMONIAS:VICENTINHO)09:45 Repertório da Bandinha APAE-Limeira/HUMANIZA e performanceteatral ABUNDÂNCIA DE DIGNIDADE10:20 Canção de Entrada no Circo: Direitos e Esquerdos Humanos.10:30h: [ABERTURA OFICIAL]Orquestra APAE-LIMEIRA/HUMANIZA(Arte : Hino Nacional) e PoesiaMusical SOMOS UMTelão: Discurso do Min. Paulo Vannucchi (SEDH/MJ)Poesia Viva: Thiago de Mellopoetas convidados: Mano Melo, Ayssa/Bia Norek e Aline ArteiraMúsica: pocket-show do Duo Gismonti: Suite Amazônica, de Villa-LobosTelão: Dona Neuma, da Mangueira, fala Drummond – trecho dodocumentário holandês inédito no BrasilToré indígena: Cacique Thini-Á e o Pajé X-Mayá falando na secularlíngua Fulni-ô: última lingua viva de índios brasileiros (+ de 500anos)12:30h: almoço Telão externo: sessão de poemaClipsBaianas servem pratos típicos14:30h: Dia do Palhaço: VICENTINHO, artistas HUMANIZA + Circo deMarcos Frota(UNICIRCO)horário infantil com recreação dirigida16:00h: circo ciganoDança cigana: com Adriana Sbano, da etnia Romani: violino deStephanty Khodalinky e violões do grupo Hungarisch Tróvak.18:00h: Roda de Poesiaprogramação randômica: vários poetas.destaques >> poesia: 100X Quintana (centenário do poeta); GrupoDança Densa; Grupo Nós do Morro;música, audioVisual (microFilmes no telão), dança, performance.22:00h: Encerramento: Brasil em Festa!Mix: Alceu Valença e João Roberto Kelly.Destaques extras: Armandinho e Orquestra do maestro Duda do Recife(a confirmar)Quarto fórum do MHuD – Movimento Humanos DireitosDia 11 de Dezembro no Circo Voador – Lapa – RJProgramação:Mestre de Cerimônia: Vicentinho (Performance SOMOS UM de Harmonizaçãoe Integração)10:00 Ministro Paulo Vannuchi, Atores do MHuD e UFRJ10:30 Mesa 1 – Trabalho Escravo e Reforma AgráriaDebatedores: Mineirinho, Coordenador

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