Noticias2012

Acre: Exames genéticos confirmam parentesco de familiares separados pelo isolamento compulsório de pacientes com hanseníase

No mês em que completa um ano de trabalho, o Programa Reencontros, para identificação de familiares separados pelo isolamento compulsório de pessoas com hanseníase, está de volta ao Acre, para revelar resultados obtidos pelos exames de DNA feitos a partir de 70 amostras de saliva. Os resultados serão apresentados nesta segunda-feira, dia 20, em cerimônia a ser realizada no Sebrae, no Centro de Rio Branco, a partir das 8h30. Idealizada pelo Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan), a iniciativa, desenvolvida em parceria com o Instituto Nacional de Genética Médica Populacional (Inagemp) e a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, vem promovendo a coleta de amostras de saliva em todo o Brasil, para compor um banco genético, que possibilitará o reencontro de familiares separados pelo isolamento compulsório dos pacientes com hanseníase. Desde o ano passado, o Morhan está mapeando, em todo o Brasil, o histórico familiar e os documentos de pessoas que já identificaram prováveis familiares, para que o exame genético comprove os laços de parentesco. “O Acre sempre figurou como protagonista das ações para o enfrentamento do preconceito e para a garantia dos direitos das pessoas atingidas pela hanseníase. Mais uma vez, o Estado reforça o compromisso com a causa”, avalia o conselheiro nacional de saúde Artur Custódio, coordenador nacional do Morhan. O momento é especial para a dona de casa Teresinha Prudêncio da Silva, de 70 anos, que por meio do exame DNA confirmou a existência de um filho, que foi criado por seu irmão. “Agora, poderei dar o meu nome ao meu filho. O Programa Reencontros está ajudando muitas mães sofridas, que agora têm o direito dar a benção aos seus filhos. É um resgate de nossa cidadania e de nossa própria identidade”, comemora Teresinha. A geneticista Lavínia Schuler Faccini, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), que integra o Inagemp, explica o exame de DNA é realizado a partir de amostras de saliva. “A coleta de saliva não é invasiva, como a de sangue, e por isso facilita o manejo clínico. Para contemplar todo o território nacional, o Programa Reencontros utiliza um recipiente capaz de preservar a amostra clínica por tempo suficiente para o transporte até o Hospital das Clínicas de Porto Alegre, onde análises moleculares são realizadas”, esclarece a especialista. Entenda o isolamento compulsório No Brasil, até a década de 1980, a lei federal nº 610 de 13 de janeiro de 1949 recomendava o isolamento compulsório dos pacientes com hanseníase em colônias,  chamadas à época de leprosários. A mesma lei ordenava a entrega dos bebês de pais com hanseníase à adoção, o que levou à separação de milhares de famílias. Esta situação perdurou até 1986, quando os antigos hospitais colônias foram transformados em hospitais gerais. “Os muros foram derrubados, os portões abertos, mas a luta pelo reencontro destas famílias ainda continua”, revela o coordenador nacional do Morhan, o conselheiro nacional de saúde Artur Custódio. Envolvido na promoção da saúde e da cidadania de pacientes com hanseníase e seus familiares, o Morhan desenvolve um extenso trabalho na busca de reunir as famílias separadas pelo isolamento compulsório dos pacientes com hanseníase e de reparar os danos causados por esta política. Um trabalho importante realizado nesta área é a mobilização para a aprovação, pela presidente Dilma Rousseff, de legislação que garanta a indenização dos filhos separados de seus pais, conforme recomendação da Comissão de Direitos Humanos das Nações Unidas. Artur informa que a lei federal 11.520, de 18 de setembro de 2007, dispõe sobre a concessão de pensão especial às pessoas atingidas pela hanseníase que foram submetidas ao isolamento compulsório. A indenização prevista pela lei corresponde à pensão vitalícia de R$ 750, garantia de fornecimento de próteses e realização de intervenções cirúrgicas e assistência à saúde por meio do SUS. “Porém, o benefício não se estende aos filhos das pessoas submetidas ao isolamento compulsório. Por isso, desde 2010, o Conselho Nacional de Saúde recomenda a aprovação de uma medida provisória que estenda as ações de reparação e indenização aos filhos separados dos pais durante a fase do isolamento compulsório de pacientes com hanseníase”, informa o coordenador nacional do Morhan. Para reverter este quadro, o movimento social, apoiado por artistas como Ney Matogrosso, Elke Maravilha e instâncias como a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, vem promovendo audiências públicas em todos os Estados brasileiros, com o objetivo de fortalecer o debate sobre o tema e a reivindicação da medida provisória. Hanseníase no BrasilDe acordo com o Ministério da Saúde, 30 mil novos casos de hanseníase foram identificados no país em 2011 – o que significa uma redução de 15{f7c3764f0e4c7c4bf2745755e122a608d6cd7137043b2067a0d398e586891438} em relação ao ano anterior. Entre menores de 15 anos a redução foi de 11{f7c3764f0e4c7c4bf2745755e122a608d6cd7137043b2067a0d398e586891438}. Apesar do avanço, a eliminação da hanseníase ainda é um desafio à saúde pública brasileira. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que o coeficiente de prevalência da doença corresponda a menos de dez casos por cada 100 mil habitantes – em 2011, o Brasil registrou o coeficiente de 17,65 casos novos por 100 mil habitantes.Dados do Ministério da Saúde sobre hanseníase: http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/indi_operacionais_epimieologicos_hans_br_2011.pdf SERVIÇOResultados do Programa Reencontros no AcreData: Seunda-feira, 20 de agosto, às 8h30 Local: Sebrae (Rua Rio Grande do Sul, 109, Centro, Rio Branco)Credenciamento de imprensa: imprensa@morhan.org.br CONTATOMovimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase – MORHANAssessoria de ComunicaçãoBel Levy –  21 7240 4488 Renata Fontoura –  21 9615 0648 imprensa.morhan@gmail.com

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Em busca de um padrão de atendimento à hanseníase

O Brasil é composto por mais de 5 mil municípios. Em cada um deles, diferentes culturas, realidades socioeconômicas e embates políticos impõem desafios a práticas de excelência no cuidado à saúde. Para garantir a qualidade no atendimento a pessoas com hanseníase em todo o território nacional, a Associação Brasileira de Enfermagem (Aben), em parceria com o Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan) e com o apoio do Ministério da Saúde, lança na próxima semana uma iniciativa inédita no país, para definição do Protocolo Nacional de Enfermagem em Hanseníase. “O objetivo é padronizar com qualidade a atuaçao da enfermagem em todos os cenários da hanseníase: na assistência da básica, média e alta complexidade, na pesquisa e no ensino. É fundamental que em todos os municípios brasileiros os pacientes sejam atendidos com o mesmo padrão de excelência”, aponta o coordenador nacional do Morhan, o conselheiro nacional de saúde Artur Custódio. Na terça-feira, 21 de agosto, uma equipe da Aben, acompanhada pelo Morhan, dará início a uma série de visitas técnicas a serviços de saúde que prestam atendimento a pessoas com hanseníase. Na terça-feira de manhã, a comitiva irá a Tanguá, para conhecer o trabalho da Carretinha da Saúde, unidade móvel para o diagnóstico imediato da hanseníase, que percorre o Estado do Rio de Janeiro para promover a detecção da doença e o encaminhamento dos pacientes ao tratamento especializado, além de ações de educação em saúde. Em seguida, o grupo segue para Itaboraí, para o Hospital Estadual Tavares de Macedo, onde funcionava um antigo hospital-colônia, na época em que pacientes com hanseníase eram submetidos ao isolamento compulsório. Atualmente, a unidade de saúde presta atendimento a ex-portadores da doença que ainda vivem no local e avança para atencão ao idoso vitima da politica de segregação uma ação pioneira no país. “Como acontece em outras antigas colônias de hansenianos no país, 90{f7c3764f0e4c7c4bf2745755e122a608d6cd7137043b2067a0d398e586891438} dos moradores da região, entre ex-pacientes e pessoas que trabalharam no local, são idosos. Por isso, é urgente a implantação de um serviço que atenda a esta demanda, com ênfase na reabilitação e na prevenção de limitações provenientes de outras doenças características do envelhecimento”, resume a diretora do Hospital Estadual Tavares de Macedo, a médica Ana Claudia Krivochein.Estão previstas, ainda, visitas técnicas da Aben ao Instituto Estadual de Dermatologia Sanitária do Rio de Janeiro, em Jacarepaguá, onde funcionava a colônia de Curupaiti; ao Ambulatório Souza Araújo do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), referência nacional na área; e a outras unidades de saúde do Rio de Janeiro.  SERVIÇOProtocolo Nacional de Enfermagem em HanseníaseVisitas técnicas da Associação Brasileira de Enfermagem (Aben) ao Rio de JaneiroData: Terça-feira, 21 de agosto10h – Carretinha da Saúde em Tanguá14h – Hospital Estadual Tavares de Macedo, em Itaboraí  CONTATOMovimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase – MORHANAssessoria de ComunicaçãoBel Levy –  21 7240 4488Renata Fontoura – 21 9615 0648imprensa@morhan.org.br

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Atenção voluntário, participe desta pesquisa.

  O Morhan Nacional faz um pedido a você que é voluntário na luta contra a hanseníase. Participe da pesquisa que ajudará a melhorar o relacionamento com vocês e a compreender as principais características de nossos apoiadores. Nosso objetivo é verificar o conhecimento dos voluntários do MORHAN sobre vários aspectos da hanseníase. Contamos com a sua participação. Não é preciso se identificar e as respostas ficarão guardadas em sigilo. Para responder o formulário clique no link abaixo (seguro, sem vírus). www.formfacil.com/susitn/preteste Sua participação é essencial.

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Novos panfletos do Morhan

  O Morhan lança os novos panfletos para a campanha de erradicação da hanseníase. Com aspectos importantes da hanseníase, o material será distribuído a todos que tenham interesse em colaborar com a erradicação da doença. Artistas nacionais, como as atrizes Solange Campos e Elke Maravilha, o ator Nelson Freitas e o canto Ney Matogrosso, estampam a capa dos panfletos.   O estoque é limitado e a prioridade será para envio aos núcleos do Morhan. Para fazer o pedido é só enviar um e-mail para escritoriovirtual@morhan.org.br. O único custo para isso é o de envio pelo correios, a ser arcado pelo solicitante.   Vamos juntos eliminar a hanseníase!  

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Documentário “A Cidade” tem exibições previstas em Porto Alegre, São Paulo e Brasilia.

  Após ser exibido – e premiado – no último Festival É Tudo Verdade, principal evento dedicado exclusivamente à cultura do documentário na América do Sul, o documentário gaúcho A Cidade, dirigido e produzido por Liliana Sulzbach tem estréia prevista em Porto Alegre, no Cine Santander Cultural, a partir do dia 28 de Setembro. “A Cidade” é um documentário que trata do cotidiano em uma antiga colônia de isolamento das pessoas atingidas pela hanseníase, no caso o Hospital Colônia Itapuã em Porto Alegre-RS. O documentário integra um programa com outros títulos da diretora, como A Invenção da Infância e O Branco. No dia 28, às 19h, haverá uma sessão comentada com a presença da equipe e personagens do documentário. O filme guarda um certo mistério sobre o cotidiano de uma microcidade que está em vias de desaparecer, onde os moradores forjaram uma comunidade única, distante 60 km de Porto Alegre e nas proximidades da vila de Itapuã. A localidade, que já abrigou 1454 pessoas durante mais de 70 anos de existência, conta com apenas 35 moradores, todos acima de 60 anos. O filme também tem exibições previstas a partir do dia 24 de Agosto na programação oficial do Festival Internacional de Curtas Metragens de São Paulo,  no final do mês de agosto,  e no Festival de Brasília, em Setembro. Assista ao teaser do filme “A Cidade”:http://vimeo.com/38435007 Serviço:Porto Alegre28/09 a 04/10, às 15h e 19h, no Cine Santander. No dia 28.09, às 19h,  haverá sessão com a presença da equipe e personagens do filme. São PauloExibições na programação do 23° Festival Internacional de Curtas Metragens de São Paulo:24/08 – 17:00 – Cinemateca Sala BNDES (Lgo Senador Raul Cardoso, 207 – V.Mariana) 25/08 – 20:00 – CineSESC (Rua Augusta, 2075 – Cerqueira César) 26/08 – 15:00 – Cine Olido (Av. São João, 473 – Centro) BrasiliaExibições na programação oficial do 45° Festival de Brasília: 19/09 às 19h no Teatro Nacional, com exibição simultânea em mais 4 cidades do Distrito Federal. 20/09 no CCBB-DF (horário a confirmar).  

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Conheça os elementos do novo modelo de ofício do Morhan Nacional

Prezados voluntários, voluntárias e amigos do Morhan Nacional Há um novo modelo de ofício utilizado pelo Morhan Nacional para comunicados oficiais e envio de cartas oficiais para instituições, parceiros, núcleos, voluntários e qualquer outra necessidade justificada. Uma das principais mudanças são itens de segurança que atestam a sua originalidade. Ou seja, ofícios que não possuírem os elementos citados abaixo, não devem ser considerados documentos oficiais do Morhan Nacional. Estejam atentos a esses elementos, a partir de 16 de agosto de 2012 todos os ofícios serão padronizados dessa maneira. Marca D’água à esquerda de todos os ofícios.•    Assinatura original do Responsável pela Instituição.•    Todos os ofícios terão um relevo seco com a logo do Morhan ao lado da assinatura da coordenação.•    Todos os ofícios terão uma etiqueta de segurança, com monofilamentos e outros elementos, que se partem caso sejam retirados da folha. A numeração da etiqueta de segurança é registrada, juntamente, com o número do Ofício – ou seja, só um ofício será compatível com aquela etiqueta.•    Se forem enviados digitalmente serão digitalizados para que constem todos os elementos de segurança.•    Constará o carimbo da coordenação junto da assinatura. Você que é voluntário do Morhan Nacional e que precisa solicitar um ofício, pode entrar em contato através do e-mail escritoriovirtual@morhan.org.br. Em breve, o Morhan Nacional também lançará um novo modelo de certificado. O Morhan Nacional está trabalhando para que as ações realizadas por todos os voluntários no país sejam reconhecidos cada vez mais, de maneira a potencializar, ainda mais, a credibilidade do Morhan e seus voluntários no país.

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