O MORHAN inaugura, na próxima segunda-feira (22), uma sede no município de Porto Acre. O pré-núcleo vai oferecer à população da cidade um ponto de referência para as dúvidas e serviços a respeito da hanseníase. A inauguração da sede ocorre às 10h, no antigo prédio do Incra. Participam da solenidade de abertura o prefeito de Porto Acre, José Maria, e o secretário de Saúde do município, Raimundo Jerônimo. O coordenador geral do MORHAN no Estado, José Gomes da Silva, também estará presente, ao lado de toda a diretoria da entidade. De acordo com o ex-coordenador e atual voluntário do MORHAN, Elson Dias, a equipe do pré-núcleo vai concentrar esforços para a prevenção da doença e para o combate ao preconceito. Ele coordenará a sede da entidade em Porto Acre e acredita que esta região do Estado necessita de ações educativas para conter o avanço da doença. Dias e a direção do Morhan em Rio Branco estiveram no município há pouco tempo para tratar assuntos referentes à instalação da sede no local. “Em Porto Acre percebemos que muitas pessoas foram atingidas pela hanseníase, inclusive pacientes em tratamento. Muitas vezes, elas precisam de informações e não têm onde procurar”. Ele acredita ainda que a presença do Morhan auxiliaria bastante a população. “Quanto mais redes de informações existirem em nosso Estado, teremos menos preconceito e menos casos da doença”. Dias avalia a hanseníase como uma enfermidade cercada por desconhecimento e mitos, o que gera forte estigma e preconceito social. Para o coordenador do MORHAN no Acre, José Gomes, a implantação da entidade em Porto Acre vem reforçar o trabalho realizado na capital acreana. “Com a nossa presença no município, a população será bem informada sobre o trabalho de assistência aos pacientes e ex-pacientes que desenvolvemos no Estado”, ressalta. O prefeito José Maria acredita que a presença do Movimento no dia a dia de Porto Acre é de grande importância para o fortalecimento da luta contra a doença. “A população terá muito que comemorar. Firmarmos esta parceria para conscientizar as pessoas que fazem tratamento de hanseníase e depois o abandona”, afirma.Fonte: Página 20