Morhan participa de oficina sobre ações comunitárias de inclusão social na Indonésia

Morhan participa de oficina sobre ações comunitárias de inclusão social na Indonésia

Morhan participa de oficina sobre ações comunitárias de inclusão social na Indonésia

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Projeto do núcleo Morhan de Juazeiro do Norte foi um dos escolhidos por instituição internacional de enfrentamento à hanseníase para ser realizado em 2018

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Entre os dias 11 e 16 de dezembro, o Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan) participou, em Jacarta e em Cirebon, na Indonésia, de uma oficina de trabalho do programa de Desenvolvimento Inclusivo das Pessoas com Deficiência da instituição holandesa de enfrentamento à hanseníase NLR, que no Brasil chama-se NHR. O objetivo do programa é a criação de Comunidades Amigas das pessoas com deficiência e das pessoas atingidas pela hanseníase, promovendo acessibilidade e inclusão social.

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O encontro é uma etapa da aplicação do programa no Brasil, que contou com um edital de inscrições de propostas de ações em 2017. Das propostas recebidas, foram selecionadas duas, sendo uma delas o projeto de Faustino Pinto, do Morhan Juazeiro do Norte/CE, que será realizada no bairro João Cabral.

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A oficina na Indonésia reuniu representantes de entidades e projetos de cinco países – Indonésia, Nepal, India, Moçambique e Brasil. Representando o Morhan, Ana de Sousa participou das atividades junto da representante da NHR Brasil, Margarida Praciano, que acompanhará os projetos desenvolvidos no país.

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A atividade incluiu treinamento teórico sobre as ferramentas utilizadas para realização de coleta de dados com a participação ativa da comunidade, pessoas com deficiência e pessoas atingidas pela hanseníase. “As ferramentas são dinâmicas e permitem o mapeamento e entendimento da comunidade utilizando o ponto de vista dos moradores. Assim, os moradores apresentam os recursos disponíveis, principais serviços oferecidos, se eles são acessíveis para as pessoas com deficiência (todos os tipos: física, visual, auditiva…), ou não”, explica Ana. Esses instrumentos permitem identificar possíveis indivíduos ou organizações com representação e atuação ativas na comunidade.

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“A idéia desses instrumentos é identificar a existência não só de barreiras físicas como também de estigma e preconceito contra as pessoas com deficiência e atingidas pela hanseníase”, complementa a representante do Morhan.

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A segunda etapa envolveu a visita a pequenas vilas em Cirebon, onde foi realizado o treinamento prático de aplicação das ferramentas. “Estamos bem otimistas, principalmente com a aplicação desse projeto no bairro João Cabral, em Juazeiro do Norte, onde podemos contar com a partipação do nosso atuante companheiro Faustino em colaboração com a NHR-Brasil”, celebra Ana, que enxerga a possibilidade de ampliação da abrangência do programa no Brasil a partir dessa experiência piloto.

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O desenvolvimento inclusivo da pessoa com deficiência atende aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030, uma estratégia global de todos os governos para trabalhar em parceria para garantir o avanço dos direitos humanos a todas as pessoas. Também está de acordo com a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, garantindo que estas pessoas sejam totalmente envolvidas como agentes ativos de mudança e portadores de direitos.

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A troca de experiências entre os representantes dos cinco países sobre temas que passam pela erradicação da transmissão da hanseníase, abordagens integradas de prevenção de incapacidades e o trabalho de enfrentamento do preconceito e da discriminação, além do desenvolvimento inclusivo de pessoas com deficiência. Todos são eixos dos principais programas desenvolvidos pela NLR nos países que participaram das atividades.