Piauí terá caminhão permanente para combater a hanseníase

Piauí terá caminhão permanente para combater a hanseníase

O governador Wellington Dias pactuou, na manhã da última sexta (25), com o MORHAN, compromisso de envolvimento do estado no programa de visitas de um caminhão da Febrafarma – Federação Brasileira da Indústria Farmacêutica ao estado para executar programa de diagnóstico e prevenção da hanseníase. O caminhão vem ao Piauí através de uma parceira como o Movimento.O caminhão é dotado de consultórios, laboratórios e um palco. O objetivo do programa com a mega-estrutura do veículo é causar impacto na cidade que chega, atraindo a população para a realização de exames e diagnóstico precoce, além de fazer um trabalho de educação.De acordo com Lucimar Batista, coordenadora do Morhan/PI, o papel do movimento é garantir a articulação política com estado e municípios. Segundo ela, o caminhão vai estar no Piauí de 02 de junho a 11 julho, e começará os trabalhos visitando os municípios de Teresina, Parnaíba, Piripiri, Floriano, Picos e Bom Jesus. O caminhão da Febrafarma possui cinco consultórios e laboratórios e o trabalho nos municípios envolve os agentes de saúde do PSF – Programa de Saúde da Família. De acordo com os dados apresentados pelo Morhan, o Piauí é um estado hiper endêmico para a doença. São registrados 1.600 novos casos de hanseníases por ano no estado e existem 3 mil pacientes em tratamento. Hoje, existe uma meta do Ministério da Saúde e da Organização Mundial de Saúde – OMS de eliminar a hanseníase até o ano de 2010. De acordo com Lucimar Batista, esse programa “é muito importante porque contribui para atingir a meta do Ministério da Saúde e da OMS”.O coordenador Nacional do Morhan, Artur Custódio, declarou que a reunião com o governador teve um resultado maior do que o esperado. “O governador, além de assinar o termo de parceria do programa, determinou que a Secretaria de Fazenda liberasse R$ 600 mil para a compra de um caminhão que funcionar ao moldes da Febrafarma, em um programa permanente no estado de enfrentamento da hanseníase”.“Wellington Dias ampliou a pauta que discutimos para além do limite, conversamos também sobre a situação da Colônia do Carpina, em Parnaíba, onde vivem 29 pacientes remanescentes do tempo que a doença era sinônimo de isolamento. O governador acha que o que tem de ser feito é a melhoria da qualidade de vida dessas pessoas, melhoria das moradias, inclusive, com a possibilidade de titulação para o futuro dessas propriedades. Apontou para a criação de um comitê de gestão que trouxesse várias secretarias para a causa, demonstrou interesse pela proposta trazida pelo Morhan e pela Febrafarma em montar unidades móveis para o enfrentamento da hanseníase de forma permanente. Para o nós o resultado da audiência foi além do esperado, criando uma expectativa no movimento social. Saímos daqui felizes e