UFAL promove ação de combate à Hanseníase

UFAL promove ação de combate à Hanseníase

Nesta semana, a Universidade Federal de Alagoas, em parceria com o núcleo estadual do Morhan, começou mais uma etapa do Projeto de Extensão “Hanseníase na Comunidade”, que tem como objetivo realizar o diagnóstico precoce da doença na população. Criada em 2008, a ação ocorre anualmente, iniciando as atividades alusivas ao Dia Mundial de Combate à Hanseníase, comemorado sempre no último domingo de janeiro.

 

O Projeto envolve estudantes de cursos de Enfermagem, Medicina e Farmácia, da UFAL, Maurício de Nassau, FAL, CESMAC, FITS e Raimundo Marinho. Com a devida capacitação e apoio das secretarias estadual e municipal de saúde, eles atuam com multiplicadores no treinamento de sensibilização e atualização em hanseníase, busca ativa de casos e informações através de palestras nas salas de espera das UBS de Maceió e entrevistas nos vários meios de comunicação.

 

No próximo sábado, as atividades serão no bairro do Jacintinho e no domingo, no Benedito Bentes. “53 estudantes e cinco docentes darão informações sobre saúde, farão exames sintomáticos e dermatológicos e ainda identificarão possíveis casos da doença”, explica a coordenadora do Projeto na UFAL, prof. Clodis Tavares, acrescentando que os casos suspeitos detectados pelo grupo são imediatamente encaminhados  para as UBS mais próximas de suas residências, onde passam por reavaliação. Os eventos começam a partir das 9h.

 

A coordenação do Projeto reforça que toda a população tem acesso ao diagnóstico e ao tratamento, que é gratuito e dura entre seis e 12 meses nas unidades de referência do município: Ambulatório do Hospital Universitário UFAL e Unidade Estadual –SESAU-AL.

 

   
Data
O Dia Mundial de Combate à Hanseníase foi criado pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1954, a pedido do jornalista francês Raoul Follereau, conhecido na época do isolamento compulsório para as pessoas acometidas pela hanseníase, como “o pai dos leprosos”. Follereau dizia que era necessário um dia mundial de combate à “lepra”, como era conhecida a doença, para que ela no futuro deixasse de existir. Seu objetivo era que os doentes fossem tratados respeitando sua dignidade e sua liberdade.