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Em Manaus, ato marca adesão de governo estadual e entidades à campanha global que pede atenção à hanseníase em meio à pandemia de covid-19

Em Manaus, ato marca adesão de governo estadual e entidades à campanha global que pede atenção à hanseníase em meio à pandemia de covid-19 n Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas Pela Hanseníase, Secretaria Estadual de Saúde do AM, Fundação Alfredo da Matta e Conselho Nacional de Saúde assinam termo de cooperação na terça (28) n n O Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas Pela Hanseníase (Morhan) assina junto ao Morhan estadual do Amazonas, a Secretaria Estadual de Saúde do Amazonas (SES-AM), a Fundação Alfredo da Matta (FUAM) e o Conselho Nacional de Saúde (CNS) um termo de cooperação para atuarem em parceria na campanha global Não Esqueça da Hanseníase, idealizada pelo Embaixador da Boa Vontade da Organização Mundial da Saúde (OMS) para a Eliminação da Hanseníase, Yohei Sasakawa. O evento acontece de forma presencial, às 11 horas da manhã do dia 28 de setembro, terça-feira, no Hospital Alfredo da Matta, localizado na Avenida Codajás, número 24, no bairro Cachoeirinha, em Manaus/AM.  n n A atividade contará com a presença do coordenador nacional do Morhan e conselheiro nacional de saúde, Artur Custódio, vindo do Rio de Janeiro; da coordenadora e do vice coordenador do Morhan Estadual do Amazonas, Kátia Regina Pereira de Souza e Pedro Borges da Silva; do presidente do CNS Fernando Pigatto, da mesa diretora do Conselho; do secretário de saúde do Amazonas Anwar Saad, que será a primeira secretaria estadual a aderir à campanha; e da Miss Brasil Mundo 2021 Carolina Teixeira, que é embaixadora da causa no país.  n n Após o evento, o coordenador nacional do Morhan Artur Custódio e a Miss Brasil Mundo 2021 Carolina Teixeira seguem para uma visita na antiga colônia para pessoas atingidas pela hanseníase de Antônio Aleixo, ainda em Manaus. Na quinta (29) viajam juntos para Paricatuba e na sexta (30), participam em Lábrea do lançamento do dia municipal de enfrentamento da hanseníase na cidade.  n n Com a assinatura do termo, as entidades se comprometem a: promover a conscientização sobre a hanseníase e combater a discriminação sofrida pelas pessoas afetadas pela doença, contribuindo assim para sua eliminação no Brasil; divulgar a parceria junto aos seus colaboradores, fornecedores e veículos de comunicação das entidades, redes sociais e outras formas de contato com a população, utilizando a logo marca e tema da campanha;  n empenho na organização conjunta de eventos e atividades de interesse mútuo; e participar das atividades e eventos realizados pelas entidades, bem como buscar envolver os órgãos do controle social.  n n A campanha e o agravamento do cenário da hanseníase no país n n ‘Não Esqueça da Hanseníase’ (Don’t Forget Hansen’s Disease) é o mote da campanha global do embaixador da boa vontade da OMS, Yohei Sasakawa, para que os governos, as organizações e as pessoas não esqueçam da hanseníase em meio à crise da pandemia do covid-19. O Brasil já apresenta consequências preocupantes deste cenário: o diagnóstico de novos casos da doença no país foi reduzido à metade entre 2019 e 2020, segundo dados do Boletim do Ministério da Saúde. O estado do Amazonas seguiu a tendência e apresentou uma redução de 51{9bfff7e57210f21fddd822478d68ae9e44f809596f0eb206acafbc33aa0f427e} na identificação de novos casos – de 407 (2019) para 197 (2020). Essa diminuição do número de casos significa que, por conta da paralisação de políticas públicas de busca ativa de casos e das dificuldades de acesso aos serviços de saúde impostas pela pandemia (e pela gestão da pandemia no Brasil), novos casos deixaram de ser registrados e, assim, pessoas que deveriam estar em tratamento não contaram ainda sequer com o diagnóstico n n Estes casos não notificados nesse período correm risco de desenvolver um quadro de sequelas físicas irreversíveis. O tratamento e diagnóstico oportunos impedem o desenvolvimento de lesões na pele mais graves e o aparecimento ou a piora de incapacidades físicas, e também quebram a cadeia de transmissão, já que os pacientes em tratamento não transmitem a doença. Por isso, mais do que nunca, a conscientização e a mobilização para que os governos e as pessoas não se esqueçam da hanseníase são fundamentais. n n Saiba mais n Hanseníase é uma doença infecciosa que afeta a pele e os nervos. Com o tratamento adequado, a partir da medicação e acompanhamento pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em unidades de saúde de todo país, a doença tem cura. A transmissão se dá pelo contato próximo e prolongado com pessoas sem tratamento afetadas pela doença na sua forma multibacilar. A partir do início do tratamento, a doença deixa de ser transmissível. São sinais e sintomas da doença: Manchas (esbranquiçadas, amarronzadas e avermelhadas) na pele com mudanças na sensibilidade à dor, térmica e tátil; sensação de fisgada e formigamento ao longo do trajeto dos nervos dos membros; perda de pelos em algumas áreas e redução da transpiração; pele seca; inchaço nas mãos e nos pés; inchaço e dor nas articulações; redução da força muscular nos locais em que os nervos foram afetados; dor e espessamento dos nervos periféricos; caroços no corpo; olhos ressecados; feridas, sangramento e ressecamento no nariz; febre e mal-estar geral; feridas nas pernas e nos pés; e, nódulos avermelhados e/ou doloridos espalhados pelo corpo. n n Para mais informações e para se inscrever como voluntário/a, contate o Morhan pelo ZapHansen: (21) 97912-0108 n n Acompanhe o movimento nas redes: n facebook.com/Morhan.Nacional  n instagram.com/morhannacional n youtube.com/MorhanComunicação n twitter.com/morhanbr 

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Feminização da pobreza é tema de aula com Hildete Pereira em EAD feminista gratuito, saiba como assistir

Feminização da pobreza é tema de aula com Hildete Pereira em EAD feminista gratuito, saiba como assistir n n “Feminização do cuidado e da pobreza: o que uma coisa tem a ver com a outra?” é a pergunta que guia a quarta aula do curso EAD Somos muitas e temos pressa | Diversidade e urgências do feminismo brasileiro na luta por direitos, uma iniciativa conjunta da União Brasileira de Mulheres (UBM) com o Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan). As aulas acontecem ao vivo todas as quintas-feiras, às 19 horas, com possibilidade de interação com as professoras por comentários, e ficam disponíveis virtualmente depois em: https://bit.ly/EADfeminista  n n Na aula desta quinta-feira, 9 de setembro, a exposição fica por conta da pesquisadora Hildete Pereira, doutora em economia, professora do programa de pós-graduação em Políticas Sociais no núcleo de pesquisas em gênero e economia da Universidade Federal Fluminense (UFF).  A mediação fica a cargo da Paula Brandão, coordenadora do núcleo de pesquisa do Morhan. A aula pode ser assistida no link: https://youtu.be/NkBCYsnZktg  n n As aulas são transmitidas simultaneamente nas plataformas do Facebook e do Youtube do Morhan e da UBM. Para cada encontro, há um teste disponível. O acerto de 60{9bfff7e57210f21fddd822478d68ae9e44f809596f0eb206acafbc33aa0f427e} das questões dá direito ao certificado da aula. n n Confira abaixo o cronograma das aulas (ao vivo sempre às 19h) e participe! n n 1 – Aula Inaugural: O feminismo no Brasil hoje: conquistas, desafios e urgências  n Professora: presidenta da UBM, Vanja Santos n Transmitida em 19/08, pode ser assistida aqui. n n 2 – A pandemia e as mulheres: impactos da crise humanitária da Covid-19 sobre a vida das mulheres  n Professora: Kátia Souto n Transmitida em 26/08, pode ser assistida aqui. n n 3 – O olhar de gênero no mundo do trabalho n Professora: Ana Rocha n Transmitida em 02/09, pode ser assistida aqui. n n 4 – Feminização do cuidado e da pobreza: o que uma coisa tem a ver com a outra? n Professora: Hildete Pereira n Data: 09/09, assista aqui: https://youtu.be/NkBCYsnZktg  n n 5 – O feminismo e a luta por um mundo livre de violência contra as mulheres (16/09) n n 6- (In)Justiça Reprodutiva no Brasil: da criminalização do aborto às mães separadas de seus filhos (23/09) n n 7 – Por um feminismo das mulheres trabalhadoras e antirracista (30/09) n 8 – Mulheres com deficiência e um feminismo para todas (7/10) n n 9 – Feminismo e Hanseníase: Por que as mulheres atingidas pela hanseníase decidiram se organizar? (14/10) n n 10 – Vulnerabilidade social e estigma: quando o machismo encontra o preconceito contra as mulheres atingidas pela hanseníase (21/10) n n 11 – Controle social, mulheres e cidadania (28/10) n n 12 – Corpos fora do padrão e autoestima (4/11)

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Para enfrentar fechamento e privatização da antiga Colônia Itapuã, Morhan ganha núcleo na região metropolitana de Porto Alegre/RS

Para enfrentar fechamento e privatização da antiga Colônia Itapuã, Morhan ganha núcleo na região metropolitana de Porto Alegre/RS  n n O Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan), que tem 40 anos de atuação no Brasil, inaugura na segunda-feira (30 de agosto) um núcleo na região metropolitana de Porto Alegre, Rio Grande do Sul. A assembleia que elege a coordenação do núcleo será realizada às 18h30, na câmara municipal de vereadores de Viamão, localizada na Praça Júlio Castilhos, S/N – Centro, Viamão. O evento contará com a presença do coordenador nacional do movimento e conselheiro nacional de saúde, Artur Custódio, vindo do Rio de Janeiro/RJ. n   n “Nosso objetivo com a implementação deste núcleo é, principalmente, fortalecer a defesa do antigo Hospital Colônia de Itapuã, patrimônio histórico da memória sensível das pessoas afetadas pela hanseníase no Rio Grande do Sul, que abriga até hoje pessoas atingidas pela doença segregadas durante a política de isolamento compulsório e seus familiares”, destaca Custódio. Hoje, os atuais moradores, pacientes e trabalhadores de Itapuã enfrentam a possibilidade de fechamento do ex-hospital colônia e a iminência de perderem seus lares, empregos e história. “Para além da preservação da memória, precisamos direcionar o enfrentamento à hanseníase de forma transversal nas políticas públicas, com o viés dos direitos humanos”, complementa o dirigente.  n   n O Morhan tem representação em esferas do controle social, como o Conselho Nacional de Saúde (CNS) e o Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH), e atua em interlocução com governos, entidades da sociedade civil organizada e organismos internacionais em defesa dos direitos humanos das pessoas atingidas pela hanseníase no país. A eliminação da hanseníase, o enfrentamento ao estigma relacionado à doença, a qualificação da assistência – do diagnóstico à reabilitação – e o direito à reparação por violações de direitos que historicamente atingiram as pessoas afetadas pela doença e seus familiares são alguns dos objetivos do movimento. n   n A hanseníase no RS n O Brasil é o país com a maior incidência de hanseníase no mundo, com uma taxa de aproximadamente 13 novos casos para cada 100 mil habitantes, segundo dados de 2019 do Ministério da Saúde. O Rio Grande do Sul é o estado com menor número de incidência da doença no país, o que não significa que a doença esteja superada na região.  Artur Custódio explica que “o problema do RS é a dificuldade de detecção precoce de novos casos, que já chegam avançados, com sequelas da doença identificada tardiamente”. A enfermeira e voluntária do Morhan Magda Chagas reforça o alerta: “Muitas vezes a pessoa tem uma lesão de pele e se não tem nenhum profissional que possa fazer um diagnóstico de qualidade, a lesão passa despercebida e se torna algo maior, gera sequelas. É preciso fortalecer o atendimento dos profissionais da Atenção Primária, capacitá-los sobre a hanseníase”, . A expectativa é que o núcleo de Porto Alegre e região metropolitana possa intensificar as ações de proteção do patrimônio histórico e de educação em relação à doença no estado. n   n O Antigo Hospital Colônia de Itapuã n Aberto em 1940, com o objetivo de isolar pessoas atingidas pela hanseníase, atualmente o local abriga pacientes da doença e seus familiares, pacientes psiquiátricos vindos do Hospital Psiquiátrico São Pedro, e também funcionários que moram nas dependências da ex-colônia. “Diante dessa ameaça que o governo vai fechar o hospital, surgiu também a preocupação do que iria ser feito com aquele local, que é histórico. Então resolvemos fundar o Morhan Porto Alegre e região metropolitana, que engloba Viamão, como forma de proteção ao ex-hospital colônia de Itapuã. Não queremos que aquele espaço seja desmanchado ou vendido, precisamos respeitar a memória das pessoas, e do local enquanto patrimônio”, destaca Ana Carolina Pinheiro, jornalista, voluntária do Morhan e escritora, autora do livro-reportagem “Nós não caminhamos sós”, que retrata histórias da Colônia de Itapuã (RS).  n   n No dia 16 de dezembro do ano passado, a possibilidade de privatização da ex-Colônia Itapuã foi discutida em audiência pública proposta pela Comissão de Saúde e Meio Ambiente da Assembleia Legislativa do Estado. Na ocasião, representantes da assembleia e do controle social, como Elpídio Borba, do Conselho Estadual de Saúde, criticaram a falta de transparência do governo estadual em relação à situação dos moradores nos hospitais São Pedro e Colônia Itapuã e à possibilidade de privatização levantada a partir do contato com o Sírio Libanês. n   n Saiba mais n Hanseníase é uma doença infecciosa que afeta a pele e os nervos. Com o tratamento adequado, a partir da medicação e acompanhamento pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em unidades de saúde de todo país, a doença tem cura. A transmissão se dá pelo contato próximo e prolongado com pessoas sem tratamento afetadas pela doença na sua forma multibacilar. A partir do início do tratamento, a doença deixa de ser transmissível. São sinais e sintomas da doença: Manchas (esbranquiçadas, amarronzadas e avermelhadas) na pele com mudanças na sensibilidade à dor, térmica e tátil; sensação de fisgada e formigamento ao longo do trajeto dos nervos dos membros; perda de pelos em algumas áreas e redução da transpiração; pele seca; inchaço nas mãos e nos pés; inchaço e dor nas articulações; redução da força muscular nos locais em que os nervos foram afetados; dor e espessamento dos nervos periféricos; caroços no corpo; olhos ressecados; feridas, sangramento e ressecamento no nariz; febre e mal-estar geral; feridas nas pernas e nos pés; e, nódulos avermelhados e/ou doloridos espalhados pelo corpo. n   n Para mais informações e para se inscrever como voluntário/a, contate o Morhan pelo ZapHansen: (21) 97912-0108 n   n Acompanhe o movimento nas redes: n facebook.com/Morhan.Nacional n instagram.com/morhannacional n youtube.com/MorhanComunicação n twitter.com/morhanbr 

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Movimento em defesa das pessoas atingidas pela hanseníase ganha núcleo em Brejo Santo, no Ceará

O Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan), que tem 40 anos de atuação no Brasil, inaugura nesta quarta-feira (11 de agosto) um núcleo no município de Brejo Santo, no Ceará. A assembleia que elege a coordenação do núcleo será realizada às 10 horas, no Cine-Teatro Professor Júlio Macêdo Costa, localizado entre as ruas Prof. Júlio Macêdo Costa e Av. Ant. Florentino, S/N. O evento contará com a presença do coordenador nacional do movimento e conselheiro nacional de saúde, Artur Custódio, vindo do Rio de Janeiro/RJ, e do vice-coordenador nacional, Faustino Pinto, de Juazeiro do Norte/CE. n   n   n “Além de ser estratégico para a região, nosso objetivo com a instauração deste núcleo é fortalecer o enfrentamento à hanseníase de forma transversal nas políticas públicas da região, com o viés dos direitos humanos”, destaca Custódio. O Morhan tem representação em esferas do controle social, como o Conselho Nacional de Saúde (CNS), e atua em interlocução com governos, entidades da sociedade civil organizada e organismos internacionais em defesa dos direitos humanos das pessoas atingidas pela hanseníase no país. A eliminação da hanseníase, o enfrentamento ao estigma relacionado à doença, a qualificação da assistência – do diagnóstico à reabilitação – e o direito à reparação por violações de direitos que historicamente atingiram as pessoas afetadas pela doença e seus familiares são alguns dos objetivos do movimento. n n Hanseníase no Brasil e no Ceará n O Brasil é o país com a maior incidência de hanseníase no mundo, com uma taxa de aproximadamente 13 novos casos para cada 100 mil habitantes, segundo dados de 2019 do Ministério da Saúde. No total, foram registradas 27,8 mil notificações de novos casos no ano de 2019. No Ceará, foram 863 novos casos em 2020, uma taxa de 71 casos por 100 mil habitantes. “Além da alta taxa de incidência e da subnotificação que dificulta a eliminação da doença, no último ano estamos enfrentando o problema adicional do subdiagnóstico: com a desorganização dos serviços de saúde pela pandemia de covid-19, o Brasil tem diagnosticado muito menos casos de hanseníase do que deveria”, alerta o coordenador nacional do Morhan. A expectativa é que o núcleo de Brejo Santo possa intensificar as ações de prevenção e educação em relação à doença no estado. n n Saiba mais n Hanseníase é uma doença infecciosa que afeta a pele e os nervos. Com o tratamento adequado, a partir da medicação e acompanhamento pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em unidades de saúde de todo país, a doença tem cura. A transmissão se dá pelo contato próximo e prolongado com pessoas sem tratamento afetadas pela doença na sua forma multibacilar. A partir do início do tratamento, a doença deixa de ser transmissível. São sinais e sintomas da doença: Manchas (esbranquiçadas, amarronzadas e avermelhadas) na pele com mudanças na sensibilidade à dor, térmica e tátil; sensação de fisgada e formigamento ao longo do trajeto dos nervos dos membros; perda de pelos em algumas áreas e redução da transpiração; pele seca; inchaço nas mãos e nos pés; inchaço e dor nas articulações; redução da força muscular nos locais em que os nervos foram afetados; dor e espessamento dos nervos periféricos; caroços no corpo; olhos ressecados; feridas, sangramento e ressecamento no nariz; febre e mal-estar geral; feridas nas pernas e nos pés; e, nódulos avermelhados e/ou doloridos espalhados pelo corpo. n n Para mais informações e para se inscrever como voluntário/a, contate o Morhan pelo ZapHansen: (21) 97912-0108 n n Acompanhe o movimento nas redes: n facebook.com/Morhan.Nacional n instagram.com/morhannacional n youtube.com/MorhanComunicação n twitter.com/morhanbr  n

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Morhan denuncia na ONU violações do governo de Minas na execução da lei de reparação aos filhos separados pelo isolamento compulsório da hanseníase

Morhan denuncia na ONU violações do governo de Minas na execução da lei de reparação aos filhos separados pelo isolamento compulsório da hanseníase n n Na sexta-feira (6/8), advogados voluntários da Rede de Acesso à Justiça e Direitos Humanos (RAJDH) do Morhan encaminharam denúncia à Relatora Especial das Nações Unidas para a eliminação da discriminação contra pessoas afetadas pela hanseníase e seus familiares, Alice Cruz. O documento expõe o estigma institucional do governo do Estado de Minas Gerais contra os filhos segregados pela política de isolamento compulsório da hanseníase, ao tentar manejar um valor insuficiente de indenização no período de pandemia e ao criar barreiras de acesso à reparação histórica devida.  n n Assinada pelos advogados voluntários da Rede de Acesso à Justiça e Direitos Humanos do Morhan, Pedro Pulzatto Peruzzo e Najara Inacio Guaycuru Gonçalves, a peça informa sobre as diversas denúncias recebidas de pessoas separadas de seus pais pela política de isolamento da hanseníase, a respeito das indenizações previstas na Lei 23.137 / 2018 (do Estado de Minas Gerais) por separação e graves violações de direitos humanos sofridas na infância por essas pessoas no contexto de uma política pública de hanseníase. A denúncia encaminhada pode ser conferida integralmente (em inglês) ou em versão traduzida para o português. n n Pedro Peruzzo explica que, diante das denúncias recebidas dos filhos separados de Minas, a reivindicação do Morhan é por um valor da indenização seja razoável, ao contrário do proposto pelo governo mineiro, “entendendo o sofrimento permanente das vítimas desta política pública, dentro do parâmetro dos valores indenizatórios adotados pela Justiça brasileira para casos semelhantes, sem estigma institucional, bem como para prevenir o aproveitamento negativo do momento de extrema vulnerabilidade social associado à crise provocada pela Covid-19”.  n n Para o coordenador nacional do Morhan, Artur Custódio, uma indenização só pode estabelecer de fato uma reparação histórica se for construída com muita participação social das pessoas diretamente afetadas pelas violações que a lei visa reparar. “Por isso, lutamos tanto para que a reparação aos filhos envolva uma série de ações, que incluem, além de uma indenização justa, o reconhecimento da violação por parte do Estado, a preservação da memória e a garantia de direitos, como o direito à moradia e o direito à saúde”, complementa. 

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Educandário Carlos Chagas é tombado provisoriamente

Educandário Carlos Chagas é tombado provisoriamente n n Expectativa é de preservação da memória coletiva da política histórica de segregar os filhos de pessoas com hanseníase. Segue a luta pela reparação dos danos causados pelo estado brasileiro aos “filhos órfãos de pais vivos”  n n O Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Cultural (COMPPAC), órgão da Prefeitura de Juiz de Fora, aprovou o tombamento provisório do prédio do Educandário Carlos Chagas, como início de um processo que vai, a partir de agora, analisar a possibilidade de tombamento definitivo da edificação. A decisão foi tomada em reunião em 5 de julho, a partir de um pedido realizado pelo Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan), pelo professor Marcos Olender, diretor do Centro de Conservação da Memória da UFJF, pelo Sindicato dos Arquitetos de Minas Gerais, e pelo Presidente do Núcleo de Juiz de Fora do Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB) Paulo Gawryszewsk. O tombamento provisório teve início a partir da notificação pela PJF à proprietária do imóvel, a Sociedade Eunice Weaver, nesta quarta-feira, 4 de agosto. n n O objetivo é o de preservar os prédios do Educandário como patrimônio sensível, garantindo a memória coletiva das vivências traumáticas e dolorosas vividas por gerações de crianças que cresceram no local. Isso porque o estado brasileiro foi o responsável direto pelo maior caso de alienação parental de nossa história, o qual passou justamente por instituições como o Educandário Carlos Chagas.Até 1986, o Brasil mantinha pessoas com hanseníase em situação de internação compulsória em colônias, apesar da doença já ter tratamento desde o final da década de 1940. Os filhos desses internos, os quais chegavam a viver décadas nas colônias, eram separados de seus pais, muitas vezes no nascimento, e passavam a viver em educandários e preventórios. Assim, em razão de uma política de omissão do Estado em não promover e garantir a saúde de pacientes de hanseníase, houve danos enormes a estes núcleos familiares que foram separados e muitas vezes nem puderam se reencontrar. Vítimas de uma política higienista, eram também segregados do resto da sociedade, sofrendo com o preconceito.  n n Reparação pelo estado enfrenta percalços n Em reconhecimento ao crime cometido pelo poder público durante décadas, uma lei de 2007 estabeleceu uma indenização mensal vitalícia aos ex-internos compulsórios das colônias, mas não alcançou os seus filhos. Tramitam na Câmara Federal projetos de lei que buscam inclui-los, já há pelo menos 9 anos. n Em Minas, em 2018, foi aprovada uma lei para indenizar os filhos separados. Mas o valor definido pela Secretaria de Estado da Saúde do governo Zema – 14 mil reais, em parcela única – causou revolta, pois não chega perto de reparar os danos. n No último dia 14 de julho, a Câmara Municipal de Juiz de Fora aprovou uma representação que questiona ao governo estadual quais foram os critério adotados para definição deste valor. A proposta foi feita pela vereadora Cida (PT). Ela explica porque fez a proposta: “É um valor indigno, insuficiente. São pessoas que até hoje, décadas depois, sofrem pela separação das suas mães e por tudo que viveram. Elas eram impedidas de se locomover pela cidade, de frequentar o ensino regular. Recebemos muitos relatos de violências, abusos e agressões. Então, causa uma tristeza imensa e uma profunda indignação esse descaso com sua história de vida.”No mesmo sentido, o deputado estadual Betão busca agendar na Assembleia Legislativa de Minas, através da Comissão de Direitos Humanos, uma audiência pública que trate da revisão da indenização.

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