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Coordenadores do Morhan serão palestrantes no Congresso Brasileiro de Hansenologia

NO PARÁ n Coordenadores do Morhan são palestrantes no Congresso Brasileiro de Hansenologia n   n Entre os dia 8 e 11 de novembro, o município de Belém, no estado do Pará, sediará o 14º Congresso Brasileiro de Hansenologia, que terá como tema central: “Hanseníase: o Brasil precisa falar e agir sobre isso!”. Organizado pela Sociedade Brasileira de Hansenologia, o evento tem foco nos profissionais de saúde e na ação para diagnóstico precoce e controle da doença. n   n A coordenadora nacional do Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan), Lucimar Batista, participará da mesa sobre parcerias no enfrentamento à hanseníase, na tarde do dia 10 de novembro. Artur Custódio, vice-coordenador nacional do movimento, realizará uma fala sobre “Direitos humanos e hanseníase: principais lutas, Brasil e cenário mundial”, na manhã do mesmo dia. n   n   n Confira a programação completa no site: http://www.oxfordeventos.com.br/hansenologia2017/programa.php

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Projeto do Morhan “Ribeirinho Cidadão” segue mobilizando o Vale do Juruá

ACRE n Projeto do Morhan “Ribeirinho Cidadão” segue mobilizando o Vale do Juruá n   n As comunidades que vivem junto ao rio Moa, no Vale do Juruá, estado do Acre, estão recebendo a visita de integrantes da coordenação estadual do Morhan Acre, da coordenação nacional do movimento e do núcleo Morhan Cruzeiro do Sul. Trata-se da segunda etapa do projeto “Ribeirinho Cidadão”, com enfoque no enfrentamento à hanseníase junto às comunidades ribeirinhas do Vale do Juruá. n   n A ação é um dos nove projetos financiados no Brasil pela Fundação Nippon, do Japão. O objetivo é identificar novos casos de hanseníase, encaminhar para a tratamento, divulgar informações sobre a doença, o diagnóstico e a cura e, assim, enfrentar também o estigma. Além disto, as visitas ajudam a articular novos voluntários e multiplicar as ações educativas pela região. n   n Elson Dias, da coordenação nacional do Morhan, tem acompanhado os voluntários em visitas domiciliares, rodas de conversa e mobilizações nas comunidades do rio Moa: São Pedro, São Jerônimo, e Agrovila. n   n Nesta segunda-feira (6), um casos suspeito da doença foi detectado e encaminhado para confirmação do diagnóstico e tratamento, que é gratuito, junto à unidade de saúde de Cruzeiro do Sul. Até o final de semana, as atividades seguem com trabalho de capacitação e sensibilização dos agentes comunitários de saúde e uma grande ação, no dia 10, na sede do Morhan Cruzeiro do Sul. A atividade vai garantir atendimento em saúde para diagnóstico em hanseníase e muita educação sobre a doença, com a participação de assistentes sociais, profissionais de direitos humanos e também de saúde do idoso. n   n  

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Ação em Campo Verde/MT mobiliza assentamentos rurais contra a hanseníase

Ação em Campo Verde/MT mobiliza assentamentos rurais contra a hanseníase n   n Uma verdadeira caravana foi mobilizada na direção do município de Campo Verde, no estado de Mato Grosso, para realização de uma ampla ação de enfrentamento à hanseníase. O vice-coordenador nacional do Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan), Artur Custódio, está na cidade acompanhado de especialistas na doença e também em leishmaniose, e integrantes da Federação dos Trabalhadores da Agricultura do Mato Grosso (Fetagri/MT) e da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag). n   n Nestas terça-feira e quarta-feira (31/10 e 1º/11), a equipe realiza, com o apoio das secretarias municipal e estadual de Saúde, capacitação de profissionais de saúde, investigação de casos e ações de educação, com distribuição de material sobre a doença, especialmente produzido para o contexto rural. O foco da ação são dois assentamentos: Dom Osório e Santo Antônio da Fartura. n   n A estratégia foi desenvolvida em conjunto pelo Morhan com as organizaçõs dos trabalhadores rurais, a partir de uma preocupação com o surgimento de casos na região associados ao trabalho no campo, junto aos assentamentos. “Nossa intenção é ajudar o município e a região a preparar melhor sua rede de atendimento para detecção e encaminhamento desses casos para a tratamento, e divulgar junto às comunidades os sinais e sintomas da doença, desmitificando a busca por atendimento, lembrando que hanseníase tem cura e seu tratamento é gratuito e deve ser garantido nas unidades básicas de saúde da região”, afirma o representante do Morhan. n   n Para mais informações sobre hanseníase, seu diagnóstico e tratamento: n TeleHansen: 0800 026 2001 n ZapHansen: 21 97912 0108 n   n Sinais e sintomas mais comuns da hanseníase: n Manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas em qualquer parte do corpo. n Área de pele seca e com falta de suor. n Área da pele com queda de pelos, mais especialmente nas sobrancelhas. n Área da pele com perda ou ausência de sensibilidade (dormências, diminuição da sensibilidade de ao toque, calor ou dor). n Sensação de formigamento na pele, principalmente das mãos e dos pés. n Dor e sensação de choque, fisgadas e agulhadas ao longo dos nervos dos braços e das pernas. n Edema ou inchaço de mãos e pés. n Diminuição da força dos músculos das mãos, pés e face devido à inflamação de nervos, que nesses casos podem estar engrossados e doloridos. n Úlceras de pernas e pés. n Nódulo (caroços) no corpo, em alguns casos avermelhados e dolorosos.

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Seis estados recebem ação inovadora para enfrentar a hanseníase

(Fotos: Registros do primeiro dia de trabalho da ação em diversos municípios) n   n   n MORHAN PRESENTE n Seis estados recebem ação inovadora para enfrentar a hanseníase n   n Ação envolve três eixos – Clínica Geral, Prevenção de Incapacidades e Mobilização Social – e está sendo desenvolvida em 20 municípios, de seis estados brasileiros, selecionados por apresentarem elevado número de casos novos em crianças n   n O projeto Abordagens Inovadoras para intensificar esforços para um Brasil livre da Hanseníase está sendo realizado nesta semana e culmina com uma campanha de mobilização social no sábado, dia 28 de outubro, nos estados do Maranhão, Mato Grosso, Pará, Pernambuco, Piauí e Tocantins. São beneficiados, com a ação, 20 municípios dentre os que registraram maior número de casos novos da doença, tanto na população em geral como em menores de 15 anos, com base no ano de 2015. O projeto, que busca reduzir a carga de hanseníase nessas cidades, é uma parceria do Ministério da Saúde e a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS), com apoio da Fundação NIPPON do Japão, e participação do Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan) e do Instituto Lauro de Souza Lima (ILSL). A duração prevista para a íntegra do projeto é de três anos (2017/2019). n   n Além de apresentarem elevado número de casos novos em crianças, os municípios participantes do projeto foram selecionados pela disponibilidade de serviços, de profissionais de saúde e intervenção pedagógica. Os municípios que registram maior número de casos: São Luís/ MA, 1º no ranking de números de casos novos de hanseníase em crianças em relação ao restante do país; 2º Recife/PE; 3º Olinda/PE; 5º Marabá/PA; 8º Teresina/PI; 11º Cuiabá/MT; 12º Jaboatão dos Guararapes/PE; 17º Palmas/TO; 23º Belém/PA; 29º São José do Ribamar/MA; 31º Araguaína/TO; 54º Cabo de Santo Agostinho/PE; 61º Paço do Lumiar/MA; 66º Gurupi/TO; 85º Porto Nacional/TO; 105º Paulista/PE; 189º Floriano/PI; 300º Parnaíba/PI; 435º Alcântara/MA; 1.698º Raposa/MA. n   n O objetivo do Projeto é diminuir a carga de hanseníase nas cidades selecionadas, com a ampliação do trabalho da detecção de casos novos; promoção da educação permanente para os profissionais da Atenção Primária à Saúde; fortalecimento dos centros de referência; redução da proporção de casos novos com Grau 2 de incapacidade física – GIF2 (ou seja: com apresentação de sequelas como garras em mãos e/ou pés e atrofia muscular), por meio do diagnóstico precoce e ações de prevenção de incapacidades; e enfrentamento do estigma e discriminação contra as pessoas acometidas pela doença. n   n Os números da hanseníase no Brasil n Em 2016, o Ministério da Saúde registrou 25.218 casos novos da doença no país, o que significa uma taxa de detecção de 12,23 casos novos para cada 100 mil habitantes. Segundo a Organização Mundial de Saúde, o Brasil está entre os três países com grandes populações (juntamente com Índia e Indonésia) que notificam mais de 10 mil novos pacientes anualmente. Juntos, esses três países representam 81{e12ed585f055d6d7b1561d81b3cbf17878ca972aa5046dd8e7fda8d12e9fc746} dos pacientes recém-diagnosticados e notificados no mundo. n   n Do total de novos casos no Brasil em 2016, 72,3{e12ed585f055d6d7b1561d81b3cbf17878ca972aa5046dd8e7fda8d12e9fc746} são muiltibacilares (ou seja, 18.224 pessoas), o que indica atraso na detecção da doença. Outro número que preocupa é a ocorrência de novos casos entre menores de 15 anos, que em 2016 ficou em 1.696. A detecção de casos entre crianças indica a continuação da presença de pacientes não detectados. n   n A equipe especialista do projeto n O projeto está sendo conduzido por um núcleo de 27 equipes de especialistas nas áreas de Clínica Geral, Prevenção de Incapacidades e Mobilização Social, além de três coordenadores, sendo um coordenador para cada área: O Instituto Lauro de Souza Lima (ILSL) para clínica, tratamento e manejo de reações da doença; a Coordenação-Geral de Hanseníase e Doenças em Eliminação (CGHDE/DEVIT/SVS/MS) para a prevenção de incapacidades; a CGHDE e o Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan) para as ações sobre o envolvimento das pessoas acometidas pela doença na comunidade. Haverá também um coordenador municipal para o acompanhamento das atividades em nível local. n   n Campanha com realização de exames e distribuição de informações no sábado n Os especialistas estão indo a campo para a atualização dos profissionais da saúde que atuam na Atenção Básica dos 20 municípios, quanto à teoria e prática do diagnóstico, tratamento, prevenção de incapacidades em hanseníase, além de ações que promovam a prevenção do estigma e da discriminação. Cada equipe de especialistas, composta por três profissionais, será responsável pelas atividades em oito Unidades de Saúde durante cinco dias. Atenderão no mínimo 30 pacientes e conduzirão, ao fim desse processo, uma campanha que ocorrerá no sábado, com realização de exame dermatoneurológico para diagnóstico, avaliação para prevenção de incapacidades, além de atividades que alertam a população sobre os sinais e sintomas da doença. n   n Após a primeira semana de atualização, haverá uma reunião para avaliação e planejamento das próximas etapas previstas para o primeiro semestre de 2018. Ao final dos três anos, os resultados e impacto das ações realizadas nos 20 municípios serão analisados, visando à possibilidade de ampliação para outras cidades ou continuidade das atividades nos mesmos. n   n SOBRE A DOENÇA – A Hanseníase é uma doença crônica, transmissível, de notificação compulsória e investigação obrigatória em todo território nacional. Possui como agente etiológico capaz de infectar grande número de indivíduos (alta infectividade), apesar da baixa patogenicidade (poucos adoecem). Tem predileção pela pele e nervos periféricos, podendo cursar com surtos reacionais intercorrentes, o que lhe confere alto poder de causar incapacidades e deformidades físicas, principais responsáveis pelo estigma e discriminação às pessoas acometidas pela hanseníase. n   n A transmissão se dá por meio das vias aéreas superiores de uma pessoa doente sem tratamento para outra, pelo contato prolongado. O diagnóstico e o tratamento da hanseníase são ofertados pelo SUS, disponível nas unidades públicas de saúde. A doença tem cura. n   n Para informações sobre a doença, o diagnóstico e o tratamento: TeleHansen 0800 026 2001 n  

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EDITAL DE CONVOCAÇÃO – Assembleia Geral Núcleo Salvador

EDITAL DE CONVOCAÇÃO – Assembleia Geral Núcleo Salvador n   n A coordenação Nacional do MORHAN e do núcleo do MORHAN Salvador no uso de suas atribuições que lhe conferem o estatuto social e seguindo as deliberações da Assembléia Nacional do MORHAN Nacional, convoca todos os voluntários em pleno gozo de seus direitos assegurados no estatuto, devidamente cadastrados na REMOB, para a Assembléia Geral extraordinária a ser realizada na rua Franklin Nalva nº 32, Loteamento Nogueira Águas Claras, no dia 28 de outubro de 2017 as 9h30 horas em primeira chamada e as 10 horas em segunda chamada na sede do MORHAN, para deliberar a seguinte pauta: atividades do morhan núcleo de Salvador e as eleições da Diretoria e Conselho fiscal para o biênio 2018/2020 do núcleo estadual com a chapa única para o MORHAN Nacional com a seguinte composição: n   n COORDENADOR: AGNALDO GAMA PEREIRA n VICE-COORDENADOR: RAIMUNDO MARTINS N. DA SILVA n 1º SECRETÁRIO GERAL: TELMA MARIA DOS SANTOS n 2º SECRETÁRIO GERAL: HEIDI DA CUNHA DÓRIA PEREIRA n 1º SECRETÁRIO DE COMUNICAÇÃO: MOACIR JOSÉ DOS SANTOS JUNIOR n 2º SECRETÁRIO DE COMUNICAÇÃO: NEMAR FERREIRA DE JESUS n 1º TESOUREIRO: MARIA IAFULLO n 2º TESOUREIRO: JOSÉLIA NEIVA DOS SANTOS n 1º CONSELHO FISCAL EFETIVO: MARIA DAS GRAÇAS DOS SANTOS ALVES n 2º CONSELHO FISCAL EFETIVO: MARIA LUIZA DE JESUS n 3º CONSELHO FISCAL EFETIVO: ANDRÉIA SANTANA BORGES n 1º CONSELHO FISCAL SUPLENTE: ADILSON ALVES DOS SANTOS n 2º CONSELHO FISCAL SUPLENTE: SIMONE CRUZ DE BARROS n 3º CONSELHO FISCAL SUPLENTE: ANDRÉ LUÍZ DE SOUZA MARACAJÁ n   n Salvador – Bahia, 06 de outubro de 2017 n   n MORHAN-MOVIMENTO DE REINTEGRAÇÃO DAS PESSOAS ATINGIDAS PELA HANSENIASE, NUCLEO SALVADOR FUNDADO EM 25 DE ABRIL DE 1987,COM CNPJ.16.292476/0001-83. SALVADOR- BAHIA

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Enfrentamento da hanseníase mobiliza a maior das conferências livres de Vigilância em Saúde no Brasil

HISTÓRICO n Enfrentamento da hanseníase mobiliza a maior das conferências livres de Vigilância em Saúde no Brasil n   n Mais de 600 pessoas estão reunidas em Palmas (TO), desde a manhã desta quinta-feira (19), para discutir diretrizes de uma política nacional de vigilância em saúde com foco na eliminação da hanseníase n   n Como etapa temática preparatória para a 1ª Conferência Nacional de Vigilância em Saúde, que acontece em novembro, em Brasília, o município de Palmas (TO) sedia até esta sexta-feira (20) a primeira Conferência Livre de Vigilância em Saúde com foco em Hanseníase. Trata-se de uma realização conjunta entre o Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan), o Conselho Nacional de Saúde e o Ministério da Saúde, e com o apoio da Organização Mundial de Saúde (OMS), Organização Panamericana de Saúde (OPAS), Secretaria Municipal de Saúde de Palmas, Secretaria Estadual de Saúde do Tocantins, Sociedade Brasileira de Hansenologia (SBH) e os conselhos nacionas de Secretários de Saúde e de Secretarias Municipais de Saúde (Conass e Conasems). n   n Iniciado na manhã desta quinta-feira (19), o evento reúne mais de 600 pessoas, entre usuários, profissionais de saúde, gestores, estudantes e acadêmicos, no auditório central do CEULP/ULBRA, o que torna a conferência com ênfase em hanseníanse a maior entre as conferências livres preparatórias para a CNVS já realizadas no país. A mesa de abertura marcou, já de partida, a posição da conferência como um movimento para apontar caminhos para o enfrentamento da doença no país e também de reafrimação da defesa do Sistema Único de Saúde (SUS). n   n “Só um sistema público de saúde capaz de promover a universalidade e a integralidade do atendimento pode superar uma situação como a da hanseníase no Brasil”, afirmou o secretário municipal de Saúde de Palmas, Nésio Fernandes. A coordenadora-geral de Hanseníase e Doenças em Eliminação (CGHDE/MS), Carmelita Ribeiro, lembrou que o país é o segundo no mundo em número de novos casos da doença e divulgou o trabalho de campo que será realizado a partir da próxima semana, em parceria com a OPAS e o Morhan, em seis estados, capacitando profissionais de saúde da atenção básica, a luz da experiência que vem dando certo em Palmas. n   n Para a coordenadora nacional do Morhan, Lucimar Batista, uma política de saúde realmente equânime precisa chegar de forma efetiva às populações ribeirinha, quilombola, de rua, por exemplo, “pensando as pessoas integralmente, como cidadãos detentores de direitos”, defendeu. Já a consultora da OPAS/OMS, Vera Andrade, convocou todos e todas a se indignar com a informação de que crianças continuam sendo detectadas com a doença. “Precisamos tratar mais cedo e mais perto da casa das pessoas”, ressaltou. n   n O representante do Ministério da Saúde, Neilton Araújo, saudou a ampla mobilização em torno da conferência e enfatizou a importância de multiplicar luta contra a hanseníase e em favor do SUS em todos os âmbitos, convidando o público a renovar este compromisso nos locais de trabalho e de lazer. n   n A mesa contou ainda com a participação internacional de Masahiro Jumbo Hitaka, da Nippon Foundation, do Japão, que atua há mais de 40 anos em cooperação internacional para a eliminação da hanseníase no mundo, e que há mais de dez anos desenvolve ações em parceria com o Morhan no Brasil. Representantes da secretaria estadual de Saúde do Tocantins, da Defensoria Pública do Estado, e da prefeitura de Palmas completaram a mesa inaugural. n   n Discussão em eixos temáticos n Representando o Conselho Nacional de Saúde no evento, o vice-coordenador nacional do Morhan, Artur Custódio, apresentou a dinâmica da conferência, que seguirá à tarde com a divisão em grupos por eixos temáticos, que discutirão direitos, assistência e vigilância, práticas e tecnologias, mobilização, com foco em hanseníase mas também no âmbito do conjunto das doenças negligenciadas, incluindo discussões sobre tuberculose, hepatites, doença de chagas e leishmaniose. “Estes são dois dias para discutir política de saúde: debater e propor ações de promoção e proteção à saúde, fortalecimento do território, controle social e democracia participativa”, enfatizou, provocando que na verdade não se trata de discutir o cenário das doenças nengligenciadas: “o que existe são pessoas que são negligenciadas e estamos aqui para pensar uma política de saúde que não as negligencie mais”. n   n   n Os números da hanseníase no Brasil e em Tocantins n Em 2016, o Ministério da Saúde registrou 25.218 casos novos da doença no país, o que significa uma taxa de detecção de 12,23 casos novos para cada 100 mil habitantes. Segundo a Organização Mundial de Saúde, o Brasil está entre os três países com grandes populações (juntamente com Índia e Indonésia) que notificam mais de 10 mil novos pacientes anualmente. Juntos, esses três países n representam 81{e12ed585f055d6d7b1561d81b3cbf17878ca972aa5046dd8e7fda8d12e9fc746} dos pacientes recém-diagnosticados e notificados no mundo. n   n Do total de novos casos no Brasil em 2016, 72,3{e12ed585f055d6d7b1561d81b3cbf17878ca972aa5046dd8e7fda8d12e9fc746} são muiltibacilares (ou seja: 18.224 pessoas), o que indica atraso na detecção da doença. Outro número que preocupa é a ocorrência de novos casos entre menores de 15 anos, que em 2016 ficou em 1.696. A detecção de casos entre crianças indica a continuação da presença de pacientes não detectados. n   n Tocantins é o estado com a maior taxa de incidência de novos casos: em 2016, os 1.351 casos novos representaram uma taxa de 88,13 casos para cada 100 mil habitantes. O estado é seguido de perto por Mato Grosso, com uma taxa de 80,62 casos novos em cada 100 mil habitantes. n   n A fim de atuar com mais força diante deste cenário, além da programação e da preparação para a Conferência Nacional, o Morhan também dará continuidade à formação de um pré-núcleo em Palmas, dando sequência à articulação de voluntários da região cadastrados na Remob que têm se encontrado desde agosto.

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